Qual a melhor abordagem no afogamento com parada respiratória e PCR? ABC X CAB X Só-compressão
Fonte: Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA)
Autor principal: Dr David Szpilman – Diretor Médico da SOBRASA
Desde 2010, com a liberação das novas recomendações em ressuscitação pela “International Liaison Committee on Resuscitation” (ILCOR), órgão que congrega as principais organizações ligadas a ressuscitação no mundo, tem havido muita discussão e má compreensão sobre o que deve ser feito em casos de afogamento onde existe a parada respiratória isolada (Grau 5) ou a parada cárdio-pulmonar(PCR) (grau 6).
Nosso objetivo com esta recomendação é esclarecer ao público em geral e aos profissionais de saúde quais as melhores formas de abordagem e procedimento a ser adotado visando salvar a vida, considerando diferentes situações de PCR, mas principalmente ressaltando as particularidades nos casos de afogamento.
Este documento pretende explicar e abordar diversas dúvidas que tem sido levantada principalmente entre profissionais guarda-vidas que lidam com este tipo de situação crítica em seu dia-a-dia.
O texto abaixo é uma tradução da referencia da AHA 2010 (Circulation 2010;122:Suppl 3:S847-S848), para casos de afogamento, nos segmentos mais pertinentes a estas recomendações: “Com as novas recomendações da American Heart Association 2010 para RCP, agora começamos com a seqüência CAB. No entanto os “guidelines” recomendam a individualização da seqüência baseada na etiologia da PCR (causa). A RCP em casos de afogamento deverá continuar utilizando o tradicional ABC, pela natureza de sua PCR ser hipóxica”. “A mais importante intervenção no tratamento do afogado é o imediato fornecimento de ventilação(se isto não foi feito ainda dentro da água)”. “Imediatamente após a retirada da vitima inconsciente da água, o socorrista deverá abrir as vias aéreas (a) e checar por respiração (b) e se não houver respiração, prover 2 ventilações de forma a elevar o tórax”. O Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC) (Resuscitation 2010;81:1400-33), descreve exatamente a mesma conduta, exceto quanto as 2 primeiras insuflações logo após a retirada da água no qual a recomendação é de 5 insuflações iniciais.
Abaixo seguem as recomendações da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – Sobrasa.
EM CASO DE AFOGAMENTO A MELHOR TÉCNICA RECOMENDADA DE RESSUSCITAÇÃO É:
Dentro da água:
Somente guarda-vidas e leigos com treinamento em ressuscitação dentro da água.
1. Se existe parada respiratória e ainda não ocorreu a cardíaca, realizar somente 5 a 10 ventilações e resgatar a área seca.
2. Se existe PCR (parada cárdio-respiratória) completa, não ventilar dentro da água e resgatar direto a área seca.
Fora da água:
3. Se houver somente parada respiratória:
3.1 – Leigo treinado em curso de RCP (ressuscitação cárdio-pulmonar) e profissionais de saúde (inclui guarda-vidas) = realizar 5 a 10 ventilações até retorno da ventilação espontânea
4. Em PCR (Parada Cárdio-Respiratória):
4.1 – Leigo com nenhuma ou rara experiência em RCP = Só-Compressão (SC)
4.2 – Leigo treinado em curso de RCP e profissionais de saúde (inclui guarda-vidas) = seqüência ABC
No site da SOBRASA, você terá acesso a uma série de perguntas e respostas que fornecem as explicações cientificas por trás destas recomendações, de uma forma mais detalhada.
Baixe a recomendação completa em PDF.
Compartilhe
Qual a melhor abordagem no afogamento com parada respiratória e PCR? ABC X CAB X Só-compressão
Fonte: Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA)
Autor principal: Dr David Szpilman – Diretor Médico da SOBRASA
Desde 2010, com a liberação das novas recomendações em ressuscitação pela “International Liaison Committee on Resuscitation” (ILCOR), órgão que congrega as principais organizações ligadas a ressuscitação no mundo, tem havido muita discussão e má compreensão sobre o que deve ser feito em casos de afogamento onde existe a parada respiratória isolada (Grau 5) ou a parada cárdio-pulmonar(PCR) (grau 6).
Nosso objetivo com esta recomendação é esclarecer ao público em geral e aos profissionais de saúde quais as melhores formas de abordagem e procedimento a ser adotado visando salvar a vida, considerando diferentes situações de PCR, mas principalmente ressaltando as particularidades nos casos de afogamento.
Este documento pretende explicar e abordar diversas dúvidas que tem sido levantada principalmente entre profissionais guarda-vidas que lidam com este tipo de situação crítica em seu dia-a-dia.
O texto abaixo é uma tradução da referencia da AHA 2010 (Circulation 2010;122:Suppl 3:S847-S848), para casos de afogamento, nos segmentos mais pertinentes a estas recomendações: “Com as novas recomendações da American Heart Association 2010 para RCP, agora começamos com a seqüência CAB. No entanto os “guidelines” recomendam a individualização da seqüência baseada na etiologia da PCR (causa). A RCP em casos de afogamento deverá continuar utilizando o tradicional ABC, pela natureza de sua PCR ser hipóxica”. “A mais importante intervenção no tratamento do afogado é o imediato fornecimento de ventilação(se isto não foi feito ainda dentro da água)”. “Imediatamente após a retirada da vitima inconsciente da água, o socorrista deverá abrir as vias aéreas (a) e checar por respiração (b) e se não houver respiração, prover 2 ventilações de forma a elevar o tórax”. O Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC) (Resuscitation 2010;81:1400-33), descreve exatamente a mesma conduta, exceto quanto as 2 primeiras insuflações logo após a retirada da água no qual a recomendação é de 5 insuflações iniciais.
Abaixo seguem as recomendações da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – Sobrasa.
EM CASO DE AFOGAMENTO A MELHOR TÉCNICA RECOMENDADA DE RESSUSCITAÇÃO É:
Dentro da água:
Somente guarda-vidas e leigos com treinamento em ressuscitação dentro da água.
1. Se existe parada respiratória e ainda não ocorreu a cardíaca, realizar somente 5 a 10 ventilações e resgatar a área seca.
2. Se existe PCR (parada cárdio-respiratória) completa, não ventilar dentro da água e resgatar direto a área seca.
Fora da água:
3. Se houver somente parada respiratória:
3.1 – Leigo treinado em curso de RCP (ressuscitação cárdio-pulmonar) e profissionais de saúde (inclui guarda-vidas) = realizar 5 a 10 ventilações até retorno da ventilação espontânea
4. Em PCR (Parada Cárdio-Respiratória):
4.1 – Leigo com nenhuma ou rara experiência em RCP = Só-Compressão (SC)
4.2 – Leigo treinado em curso de RCP e profissionais de saúde (inclui guarda-vidas) = seqüência ABC
No site da SOBRASA, você terá acesso a uma série de perguntas e respostas que fornecem as explicações cientificas por trás destas recomendações, de uma forma mais detalhada.
Baixe a recomendação completa em PDF.
Compartilhe